Logotipo e Marca, partes diferentes de uma representação
outubro 14, 2021A DESNECESSÁRIA URGÊNCIA DA CONVENIÊNCIA
março 21, 2023Olá, você já deve ter recebido um cartão de visita de alguém, não é mesmo? É muito legal como cada um faz seu cartão de acordo com seu negócio ou atividade. Usa cores, tipos de letras e imagens bem específicas. Na verdade é uma identidade e é exatamente isso que diferencia cada profissional dentro de um mesmo ramo de atuação.
Aí, você quer fazer o seu cartão, mas descobre que existe todo um processo até que ele esteja em suas mãos e você não faz a menor ideia de como e por onde começar. Aí você vai em uma gráfica e diz ao designer que quer um cartão de visitas para o seu negócio e ele então te pede alguns dados básicos que são:
- Logo (marca).
- Nome do Titular do Cartão (nome que vai no cartão).
- Telefone (telefone e ou celular para contato com o titular).
- E-mail (correio eletrônico para envio de mensagens).
- Site (caso tenha, um web site para que a pessoa que recebe o cartão possa entrar e conhecer melhor seu trabalho).
Provavelmente ele vai te apresentar alguns modelos (templates) que servirão de inspiração para a criação do seu cartão. Não será uma cópia, mas ajuda a definir algumas coisas importantes para layout como cores, formas a serem aplicadas, posições dos dados, imagem principal e até mesmo o formato. Sim, porque o formato também pode variar. Pode ser um cartão com corte reto, cantos arredondados, corte especial. Enfim, tem opções bem bacanas para a realização do seu projeto.
Feito isso, o designer vai utilizar um Software (aplicativo) para começar a desenvolver a arte do seu cartão. Se você tem o logo (marca) ele provavelmente pediu e vai incorporar no projeto do catão. Mas, vamos supor algumas situações, só para você ter ideia do que geralmente acontece. Vamos supor que o logo que você enviou seja uma haste dentro de um triângulo que estão dentro de uma esfera. Parece até familiar, não é? Vamos supor que o arquivo da imagem que você enviou pra ele esteja em “baixa resolução”. O designer vai então precisar “tratar” a imagem que significa retirar serrilhados, pixels espalhados, desfoques e outros ruídos para que fique em uma boa resolução. Muitas das vezes, “limpar” não compensa, então o designer opta por “vetorizar” a imagem, o que também leva tempo.
Supondo que isso esteja resolvido, o designer inicia então a montagem do seu cartão, munido das suas informações. Cria fundo, delimita área útil de visialização, sangria, área de segurança. Seleciona a paleta correta de cores para o uso. Paletas diferentes possuem variações nas cores, mesmo que sejam as mesmas. Por exemplo, um verde na paleta RGB é muito mais vivo e brilhante que na paleta CMYK que é mais fosco. Enfim, ele vai preparar uma primeira prova para que você possa analisar e se estiver do seu agrado, ele envia para gráfica para a produção.
Então, vem a aprte de conferência das informações e disposição dos objetos no cartão. Nesse momento, é preciso muita atenção de você que é o cliente, que precisa conferir se todas as informações estão corretas, se as cores, os itens do cartão estão conforme suas expectativas. Conferir os dados é um passo importante, porque depois que o cartão for para a produção não é mais possível mudar e ele pode sair com erros, logo um lote todo acaba sendo inutilizado.
Depois de conferido, estando tudo certo, o designer então vai fechar sua arte e enviar para produção, que entra em uma fila (seguindo a ordem dos outros trabalhos). Na gráfica, o impressor vai pegar seu arquivo, ajustar, preparar o material a ser utilizado e iniciar o processo na máquina. Vai levar algum tempo, depois de impresso, ele sai em chapas (folhas grandes) que são enviadas para uma guilhotina que vai ler as marcas de cortes (feitas pela impressora) e efetuar os cortes do seu cartão. Esse trabalho é semi-manual e exige muita atenção do profissional do corte. Depois de feito o corte, ficam ainda algumas rebarbas, então o lote é enviado para refilamento, onde uma outra máquina irá acertar o corte, retirando as sobras dando assim o acabamento necessário.
Após isso, irá para a embalagem onde será posto em uma caixa e entregue para a expedição e posteriormente entregue para o cliente. A Gráfica então entra em contato com você, avisando que o cartão está pronto e que poderá retirar no balcão ou envia via transportadora para o seu endereço.
Viu como há todo um processo bem profissional até que seu cartão fique pronto? Isso contando que processo seguiu direto sem idas e voltas da arte. Todo esse processo usam recursos que também tem seus custos, como a seguir:
- Custos da empresa (físicos básicos)
- Profissional de criação (salário e custos)
- Licenças dos Softwares utilizados
- Internet e telefonia
- Energia elétrica
- Água
- Uso das máquinas (depreciação)
- Profissionais que operam as máquinas
- Embaladores
- Entregadores
Por isso que trabalhos gráficos tem um valor. É importante entender que além desses custos há também o fator TEMPO utilziado em todo o prcesso. Legal, não é? Então, quando você receber em suas mãos um cartão de visita, um flyer, folheto, filipeta ou folder, sabe agora todo o processo pelo qual ele passou até que você pudesse tê-lo em mãos.